'handke: na minha obra, transparece o facto de ele ser indefinível. ele tem em si algo de tímido e alguma coisa de curioso. e também faz boa figura com as mulheres. (...) e tão de rapaz. e tem, depois, algo de triste. está sujeito a desenvolvimentos, mas no fundo só causa impressão quando está silencioso entre os outros, quando escuta. como tal, queria que ele estivesse o mais frequentemente possível com outros, e não dissesse muito, e que víssemos frequentemente como ele escuta para não parecer tão triste.'
{title: 'hypnotized', ani difranco, 'reprieve', 2006. text: entrevista conduzida por joachim von megerhausen, com peter handke e wim wenders sobre Falsche Bewegung. brochura televisiva da WDR, 1975, 'A lógica das imagens', Edições 70, 2010, p. 23}