'afinal estão sempre a acontecer coisas estranhas. e se, dentro de um certo prazo, não surge um enquadramento, caem no esquecimento. desaparecem, por assim dizer, por baixo do relvado da nossa cabeça, cobrem-se de ervas daninhas. e foi isso o que sucedeu realmente.'
finalizei a elevação das paredes. coloquei uma janela e uma corda onde os pássaros fazem ninhos (em segredo). faltava-me o tecto. a noite das prendas, que antecipei silenciosa, preenche-se agora. {com isto e aquilo}. aqui está um tecto. bom natal.
{isto: 'valerie', two bicycles, 2010}.
{image: ricardo marques. text: atte jongstra, 'contos europeus', quetzal editores, p.140}